sábado, 24 de julho de 2010

ATENÇÃO 3ºs. ANOS EREMI E EREMMVM

Se desejarem receber provas de matemática de concursos e Vestibulares, envie seu pedido para meu E-mail. responderei anexando o solicitado. Mãos na massa FERAS 2011!

PROJETO AULA NO PARQUE

A necessidade de interação de nossos alunos é eminente. Eles, por muitas vezes, cobram de nós, educadores, uma postura inovadora em relação aos assuntos da atualidade. Nesta visão, a relevância de uma aula extraclasse torna-se uma saída perfeita, pois, possui subsídios importantíssimos para que os educandos interajam entre si e com as disciplinas em geral.

A aula no parque de diversões visa de um modo geral, associar diversão a conhecimento científico, e até mesmo aprimorar os conhecimentos até então já por eles adquiridos em sua vida escolar.

INTERDISCIPLINARIDADE

“Conhecimentos pedagógicos não são suficientes para o sucesso de uma instituição de ensino” (Carl Rogers)

Através de um planejamento bem elaborado, pode-se colocar em prática a interdisplinaridade em único foco: O parque de diversão.

  • ARTE: As formas, as cores, as luzes que compõem um brinquedo no parque, constituem misturas, beleza, arquiteturas, criações únicas que determinam obras de arte e que difundem criatividade num mundo fantástico de cores e sonhos do jovem educando. Usar deste artifício para envolvê-los ao conhecimento artístico, é sem dúvidas, a busca da concretização do objetivo maior da disciplina.
  • BIOLOGIA: Vivenciar a ação do hormônio adrenalina no organismo em cada brinquedo do parque e a reação causada pelo hormônio indofina é um dos fatores a serem explorados numa visita ao parque de diversão. Comentar sobre as causas da alimentação antes da participação em brinquedos de rotação, quais as conseqüências e como ocorre o desmaio em determinadas situações, também torna ponto de apreciação em relação à visita.
  • EDUCAÇÃO FÍSICA: Trabalhar corpo e mente é o objetivo da disciplina. E, num parque de diversão esta harmonia deve estar em equilíbrio. Vivenciar as questões de saúde juntamente com a biologia, a postura em determinados brinquedos para que não acarrete problemas na coluna, será um ponto de estudo para pesquisa do aluno, tornando-se participante experimental em cada brinquedo.
  • ESPANHOL: Identificar através das músicas que “embalam” os brinquedos que desenvolvem movimentos mais velozes a grande diversidade cultural da língua espanhola.
  • FILOSOFIA: Observar questões filosóficas como atitude científica, universo das artes, verdade, lógica, conhecimento, prática de experiência cultural e institucional num parque de diversão, é no mínimo entusiasmante e contraditório, pois, o aluno não associa diversão à crítica da razão. Porém, é exatamente num “palco” como este que a idéia da liberdade surge como princípio de autocontrole e limite. A metafísica também pode ser trabalhada nas respostas para as indagações da mente do adolescente em determinadas situações vivenciadas em grupos (tomando como ponto de partida, as filas de espera para os brinquedos).
  • FÍSICA: Trabalhar movimentos, energias, forças em brinquedos num parque de diversão, é com certeza, transformar o conhecimento teórico em prática vivenciada, pois, não existe maior laboratório de ciência, onde o aluno, sendo “cobaia” experimental, sinta as ações das forças da natureza em seu próprio corpo.
  • GEOGRAFIA: A observação das diversidades econômicas, populacionais, industriais, geográficas entre as cidades que fazem do percurso até o parque, já é por si só um grande laboratório de estudo para a disciplina. Porém, focalizar o estudo de localização de cada brinquedo, suas posições geográficas em relação ao mapeamento do parque, faz com que a idéia de pontos cardeais torne-se mais clara.
  • HISTÓRIA: Determinados brinquedos do parque possuem séculos de criação. Cada um deles foi arquitetado com um propósito histórico, para atender necessidades de época e situações sociais de um povo. Também uma viagem no barco “Viking” (Sea Dragon) é um instrumento de estudo sobre civilizações antigas.

  • INFORMÁTICA: Juntamente com a matemática, a construção de relatórios estatísticos pode ser realizada no Excel, explorando o conhecimento dos quantitativos de alunos, alunas, brinquedos, média de idade, alturas, etc. Primordial para culminância do projeto, na apresentação gráfica.
  • INGLÊS: O mundo colorido de um parque desperta imaginação e fantasia ao jovem aluno, e neste sonho, a criatividade do surreal desperta o desconhecido. A língua inglesa faz parte deste mundo fantástico, e, cada brinquedo do parque tem nomenclatura inglesa. “Sea Dragon”, “Mega Dance”, “Looping”, “Discovery”, etc. Incentivar à pesquisa da tradução de cada nome, como também a co-relação com o movimento do brinquedo, é uma sugestão para suprir a nossa necessidade da ausência da disciplina.
  • LÍNGUA PORTUGUESA: Despertar a escrita de relatórios sobre a visita a um parque de diversão será recheado de surpresas e novidades, porque ser protagonista daquilo que está escrevendo, é no mínimo entusiasmante. Brinquedos como a roda gigante panorâmica, devem ser explorados para despertar o sentimentalismo, a visão espacial da criação e da imaginação.
  • MATEMÁTICA: Trabalhar distância, estatística, altura, angulação, períodos, freqüências, estatura mínima em determinados brinquedos, fluxo de pessoas nas filas, tempo máximo de diversão em cada brinquedo, quantidade, são uns dos fatores a serem explorados num parque de diversão.
  • QUÍMICA: Explorar reações do organismo pode ser uma associação biológica e química. Trabalhar misturas envolvendo brinquedos que necessitam de água para funcionar, como é o caso do “Splash”, pode ser trabalhado para identificar teor de mistura, densidade e pressão.
  • SOCIOLOGIA / CIDADANIA: Identificar e trabalhar a questão da democracia, a partir do momento da entrada no ônibus, do respeito mútuo, dos regulamentos do parque, a obediência de regras e filas. Associar questões sociais relacionando o poder aquisitivo, da predominância de classes que adquirem o acesso à diversão paga identificando disparidades éticas com o lazer gratuito. Comentar finalidade política como igualdade absoluta para todos. Buscar evidências de cotidiano como o desejo, a aceitação, a recusa de ir ou não em determinados brinquedos, associando ao ‘medo’ pelo inusitado e relacionando-o à vida.

PROJETO XADREZ PARA TODOS


A integração do xadrez como suporte na prática pedagógica no ensino da matemática é uma estratégia milenar para o raciocínio lógico dedutivo.

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dessepe@hotmail.com