PROJETO DIDÁTICO – CONTEXTUALIZANDO A MATEMÁTICA
2011
PROFESSOR:
DEMÓSTENES SOARES PESSOA - Matemática
“… para educar, não basta indicar um horizonte e um caminho para chegar lá. É preciso indicar como se chegar lá, e fazer o caminho juntos”. (Rogers).
I. IDENTIFICAÇÃO
Programa de Educação Integral - PEI
Escola de Referência em Ensino Médio Maria Vieira Muliterno – EREMMVM
Equipe Gestora: Professora Miriam Maria da Paz– Gestora
Professora Elaine Higino de Souza – Educadora de Apoio
Professora Genilda Bezerra Paiva de Miranda - Secretária
Professor Elias José da Silva – Chefe da Biblioteca
Nível de Ensino: Médio.
II. INTRODUÇÃO
· TEMA:
“Contextualizando a Matemática”.
- JUSTIFICATIVA: Trabalhar com projetos didáticos é fascinante e surpreendente. Fascinante pela capacidade de envolver até os alunos mais displicentes. Surpreendente por conseguir realizar o inesperado através do processo ensino-aprendizagem.
- PÚBLICO – ALVO: Alunos da 1ª série do Ensino Médio.
· OBJETIVOS: Através de equipes, trabalhar e desenvolver a leitura de livros paradidáticos matemáticos, buscando a contextualização e a socialização através de debate aberto.
· PERÍODO DE DURAÇÃO:
Vinte e cinco (25) dias.
· ABRANGÊNCIA DO TRABALHO: É sempre bom lembrar que um projeto didático é uma forma de ação pedagógica. Para colocá-la em prática, é preciso ter um planejamento pedagógico, isto é, fazer escolhas sobre o que será ensinado, como se dará esse processo e como será a avaliação – mesmo que o desenrolar dos acontecimentos transforme as decisões originais. Em seguida, o professor deve imaginar os passos necessários ao planejamento e implementação do projeto junto com os alunos. É esse exercício de imaginação que permite saber quais decisões serão compartilhadas com a turma.
III. DESENVOLVIMENTO
· AÇÃO: É de responsabilidade do professor conhecer bem as necessidades de aprendizagem dos alunos. Mas, quando ele compartilha um projeto, precisa ter a flexibilidade de mudar algumas etapas previstas. O professor deve encarar o que foi planejado como uma hipótese de trabalho. À medida que algo se torna coletivo, ele pode rever o planejamento.
ETAPA 1 | Escolhas dos livros na biblioteca da Escola de acordo com o interesse de cada um. Em duas aulas eles lerão os resumos disponíveis sobre cada para-didático e deverá assinar o nome de sua escolha. |
ETAPA 2 | Situar cada aluno em equipes para que a leitura seja dinâmica e contextualizada. A parceria nos comentários será imprescindível para a continuidade do projeto. |
É partir de questões ou situações reais e concretas, contextualizadas, que interessem de fato aos alunos. Compreender a situação-problema é o objetivo do projeto. As ações e os conhecimentos necessários para a compreensão são discutidos e planejados entre o professor e os alunos. Todos têm tarefas e responsabilidades.
ETAPA 3 | Após o tempo determinado, cada equipe montará sua apresentação para socialização do livro. Nessa etapa a criatividade e a liberdade de expressão serão levadas em conta, pois através de uma “viagem” bem aproveitada na leitura, significará dar aos alunos a oportunidade de aprender a fazer planejamentos com o propósito de transformar uma idéia em realidade. |
Significa, ainda, ensinar formas de elaborar cronogramas com objetivos parciais, nos quais o trabalho em direção aos objetivos finais é avaliado permanentemente – de modo a corrigir erros de processo ou mesmo de planejamento. Alunos que planejam e programam projetos aprendem a analisar dados, considerar situações e tomar decisões.
ETAPA 4 | Realizar uma culminância onde todos os alunos deverão fazer parte dos conteúdos dos livros lidos pela turma, socializando assim as aprendizagens. |
Compartilhar com os alunos uma aprendizagem com sentido. A escola costuma trabalhar conteúdos que não fazem sentido imediato para os alunos.
· AVALIAÇÃO: O processo de avaliação será processual e contínuo durante toda a elaboração e apresentação do projeto, pois. A concepção da avaliação motivadora é aquela que há integração entre a vontade, a valorização e o fazer acontecer.
Alguns pontos e critérios serão destacados: Criatividade, compromisso e domínio do conteúdo, continuidade de idéias, diversificação da apresentação (fugindo da mesmice impregnada que assolam e perseguem um tradicionalismo frustrado nas Escolas), envolvimento nas atividades e nas atribuições práticas dos grupos, conhecimento da importância da comunicação e interação, suas funções no cotidiano, as vivências de cada um, os relatórios e a participação nas outras disciplinas.
Um fator relevante neste item no que se refere à avaliação, é que a conduta de auto-estima na sala de aula e para com a sociedade em que o aluno está inserido.
IV. CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Os projetos didáticos são uma evolução porque, além de tratar os conteúdos programados, eles contextualizam essas aprendizagens na busca de um produto final.
Do ponto de vista didático-pedagógico, o projeto, uma vez realizado, foi bom se os alunos aprenderam muito, não se o produto ficou bonito ou o resultado bem apresentado. Para que os estudantes de fato compartilhem o projeto, eles têm de ter uma participação ativa. O que faz com que eles gostem de um projeto não é o fato de fazer passeios ou manejar máquinas fotográficas e gravadores, mas a importância de saber claramente o que todos vão produzir e para quem. Para a execução deve ser discutido e negociado. O professor precisa ter clareza das competências que deseja que a garotada desenvolva e dos conhecimentos necessários para isso. Ou seja, cabe a ele criar as condições para que o projeto caminhe: garantir o acesso às informações, a participação de todos e um clima de colaboração e respeito mútuos.